PS I poderá ter novo déficit em função da redução da taxa de juros
Após a abertura da reunião da ASPAS, e as boas vindas dadas por sua
diretora-presidente, Marlene Majella, a palavra passou para o
diretor-presidente do Serpros, que abordou o assunto da desocupação da
sala da ASPAS.
Logo
após a apresentação do presidente do Serpros, foi a vez da
atuária Tatiana Cardoso dar seu recado aos aposentados e
pensionistas. Tatiana começou enfatizando que, pela primeira vez
desde 2001, em julho o plano saldado PS I apresentou uma situação
superavitária em R$ 23 milhões. No PS II, o superávit atual é
de cerca de R$ 320 milhões.
A situação, porém, não é confortável, já que a redução da taxa de juros imposta pelo governo aos fundos de pensão afeta negativamente ambos os planos, especialmente os ativos do PS II que precisarão se reprogramar, pois em 1º de janeiro de 2014 o benefício cai em aproximadamente 14% para quem não se aposentar antes.
Além disso, como a redução da taxa de juros implica em aumento da reserva, dando um peso maior ao passivo na balança, então a tendência é de que haja novo déficit no PS I, como aliás a ASPAS já tinha alertado em outras oportunidades, lembrando inclusive que o uso do serviço passado poderia zerar este provável novo déficit, fazendo com que os participantes não tenham novo aumento em sua contribuição ao plano.
No PS I os juros caem para 5,75%, depois 5,5%, depois 5,25% até chegar a 4,5%, em 2018. O aumento total do passivo do PS I seria da ordem de R$ 100 milhões. Em se confirmando e em não havendo aplicação do serviço passado ou recuperação de outros investimentos, como Chapecó, por exemplo, atualmente em pauta, a contribuição ao plano, que hoje está em 12,5%, passaria a 15%, a partir de janeiro de 2014
A situação, porém, não é confortável, já que a redução da taxa de juros imposta pelo governo aos fundos de pensão afeta negativamente ambos os planos, especialmente os ativos do PS II que precisarão se reprogramar, pois em 1º de janeiro de 2014 o benefício cai em aproximadamente 14% para quem não se aposentar antes.
Além disso, como a redução da taxa de juros implica em aumento da reserva, dando um peso maior ao passivo na balança, então a tendência é de que haja novo déficit no PS I, como aliás a ASPAS já tinha alertado em outras oportunidades, lembrando inclusive que o uso do serviço passado poderia zerar este provável novo déficit, fazendo com que os participantes não tenham novo aumento em sua contribuição ao plano.
No PS I os juros caem para 5,75%, depois 5,5%, depois 5,25% até chegar a 4,5%, em 2018. O aumento total do passivo do PS I seria da ordem de R$ 100 milhões. Em se confirmando e em não havendo aplicação do serviço passado ou recuperação de outros investimentos, como Chapecó, por exemplo, atualmente em pauta, a contribuição ao plano, que hoje está em 12,5%, passaria a 15%, a partir de janeiro de 2014
Perdas com BVA e aplicação de nova tábua de mortalidade no PS II podem reduzir drasticamente superávit do plano
Desde
2010 o PS II está superavitário. Porém, ainda este ano haverá a
aplicação da nova tábua de mortalidade ao plano e, na
contabilização do exercício de 2013, entrarão as enormes perdas
com o BVA (fora a queda dos juros, que no PS II começa com 4,75%,
até atingir 3,5%, em 2018). Se ainda assim houver superávit, a
contribuição dos participantes será reduzida, como determina a
legislação, que prevê que, após três superávits consecutivos
haja distribuição do montante da reserva especial através da
redução da contribuição, em primeiro lugar, da melhoria dos
benefícios, em segundo lugar, e do ressarcimento de valores, como
última opção caso as duas primeiras tenham sido implementadas e
ainda assim haja superávit no plano, o que provavelmente não será
o caso.
Extraído do site da ASPAS
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